quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Ser mãe de uma criança com trissomia 21 não é bem igual!





Já abordei de alguma forma este tema no blogue mostrando as semelhanças entre ter uma criança sem qualquer diagnóstico e uma criança com T21. E mantenho a minha opinião de que não existem diferenças, exceto num aspeto: a valorização das conquistas no desenvolvimento.
Lembro-me como se fosse hoje dos primeiros passos da Matilde e do nascimento do primeiro dente (fiz um escândalo quando o descobri...). O resto foi acontecendo sem grande valorização porque não havia a preocupação que existe quando sabemos que à priori poderão haver dificuldades ou lacunas.
Com a Francisca é diferente, sei com quantos meses sorriu, sentou, gatinhou, deu os primeiros passos, disse a primeira palavra... E a propósito, a primeira palavra foi "papá (e andei eu a carrega-la no ventre nove meses, a sofrer no parto e na amamentação, a dormir três horas por noite e depois a primeira palavra é essa)! Só é aceitável porque ela tem o melhor pai do mundo...
Mas voltando ao tema, o grande enfoque numa criança com T21, e estando de parte as eventuais patologias associadas, é o desenvolvimento psicomotor. Porque é este que vai capacitar desde cedo a criança para o futuro, dando-nos esperança em relação à sua autonomia sabendo nós pais que não somos eternos.
Tenho conversado com algumas mães e concluo que a preocupação é comum. Por vezes é angustiante quando as crianças não  conseguem alcançar determinada etapa mas de repente alcançam essa e mais umas quantas de uma vez só!
E hoje abordo este tema porque via de longe o dia em que a Francisca diria "Olá" e já diz!!!!
Quando nasceu o primeiro dente da Matilde fiz um escândalo, agora com a Francisca estou a pensa dar uma festa...
Sei que quem acredita connosco está a festejar também!

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