sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Um desabafo.... deveria ser sempre verão!
Não é que eu não goste do aconchego da lareira acesa, de uma mantinha quentinha, de vestir o pijama polar às meninas e elas parecerem os meus peluches de verdade!
Mas este tempo traz muitas viroses e infeções e estas já andam lá por casa. Já esteve o pai doente e agora está a minha Francisca constipada e com uma conjuntivite! A mana também parece que está a "chocar" uma constipação.
Dói tanto ver os nosso filhos doentes, é um sentimento de impotência grande, embora façamos o melhor para que fiquem bem rápido!
E depois não está bom para passear e passear faz tão bem! Os shoppings estão cheios de pessoas e confusão, os parques infantis estão molhados e está muito frio para andar "cá fora". E assim ficamos limitados a programas caseiros que também são muito bons, mas não chegam aos calcanhares dos programas de verão!
E depois há outro pormenor, uma vez que tenho que levar diariamente a Francisca à fisioterapia e à terapia ocupacional, mas em instituições diferentes, imaginam a logística quando chove: pegar o guarda chuva, a bebé e o saco - levar à fisioterapia; regressar, pousar o guarda-chuva, a bebé e o saco- levar à TO, voltar a pegar o guarda-chuva, a bebé e o saco; no fim, pegar a bebé e cumprir a mesma logística para a levar à creche! Conclusão: Não gosto de chuva!
Ainda agora chegou o Outono e por cá já se suspira, pelo menos, pela Primavera!
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
E é sempre um mar de rosas? Não!
Ser pais de uma criança diferente não é de facto um mar de rosas mas pode ao mesmo tempo ser maravilhoso.
É viver diariamente antagonismos.
É conseguir uma conquista e viver de imediato a esperança e a ansiedade de uma nova.
É aprender a valorizar cada etapa mas viver cada uma com olhos postos na próxima.
É ter medos redobrados, é querer sempre mais, é achar que não fazemos o suficiente, é sentirmo-nos culpados se naquele dia não estimulamos como previsto.
É gerir o antagonismo de viver um dia de cada vez e viver de olhos postos no futuro.
É sentir-se abençoado pelo filho que nos foi dado e ao mesmo tempo cheios de dúvidas quanto ao facto de nos ter escolhido para seus pais.
É querer muito que os anos passem para saber o resultado de tanto investimento mas querer aproveitar ao máximo o bebé, a criança tão desejada.
É acreditar SEMPRE, sendo isso o que nos move e nos faz ter a força que nem nós sabíamos que tínhamos....
É viver diariamente antagonismos.
É conseguir uma conquista e viver de imediato a esperança e a ansiedade de uma nova.
É aprender a valorizar cada etapa mas viver cada uma com olhos postos na próxima.
É ter medos redobrados, é querer sempre mais, é achar que não fazemos o suficiente, é sentirmo-nos culpados se naquele dia não estimulamos como previsto.
É gerir o antagonismo de viver um dia de cada vez e viver de olhos postos no futuro.
É sentir-se abençoado pelo filho que nos foi dado e ao mesmo tempo cheios de dúvidas quanto ao facto de nos ter escolhido para seus pais.
É querer muito que os anos passem para saber o resultado de tanto investimento mas querer aproveitar ao máximo o bebé, a criança tão desejada.
É acreditar SEMPRE, sendo isso o que nos move e nos faz ter a força que nem nós sabíamos que tínhamos....
sábado, 5 de novembro de 2016
A razão de tanta felicidade!!
A ama!
Há laços que não se podem, nem devem, cortar. E os laços de afetividade e amor criados entre uma criança e a sua ama, são um deles.
A ama da Francisca cuidou dela dos quatro aos dezoito meses e desempenhou um papel semelhante ao meu ou ao dos avós. Cuidou da Francisca como se fosse sua e o amor incondicional criado entre elas foi inevitável.
Cortar definitivamente estes laços penso que não faz sentido e então eu e a ama combinamos que esporadicamente a Francisca lhe faria uma visita e passariam uma tarde juntas!
Hoje foi o dia de matar saudades e recebo no Messenger estas fotos que falam por si!
E assim estamos todos, de coração cheio :)
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
E continua sem dizer mamã!!
A Francisca já diz algumas palavras, o que nos deixa extremamente felizes.
E diz as palavras adequadamente como "Olá", "já está", " papá ", "não", "vu" (avô). Utiliza estas palavras no contexto certo e o "não" é a palavra de eleição e a que mais traduz a sua personalidade forte.
Mamã é que nada! Diz "Paua" (Paula) mas ainda nem sei se associa a mim.
Ainda não entendeu como se faz o som o "m" e então também me chama papá. Creio que qualquer dia me surpreende com um mamã bem soletrado. Sonho com esse dia!
E diz as palavras adequadamente como "Olá", "já está", " papá ", "não", "vu" (avô). Utiliza estas palavras no contexto certo e o "não" é a palavra de eleição e a que mais traduz a sua personalidade forte.
Mamã é que nada! Diz "Paua" (Paula) mas ainda nem sei se associa a mim.
Ainda não entendeu como se faz o som o "m" e então também me chama papá. Creio que qualquer dia me surpreende com um mamã bem soletrado. Sonho com esse dia!
Até lá é estimular e esperar porque... na vida tudo é possível, basta acrefitar
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