segunda-feira, 24 de abril de 2017

Dia de "folga" com sabor agridoce





Hoje eu e o Miguel tiramos o dia de férias mas a Matilde e a Francisca foram para a escola, uma porque não pode mesmo faltar e a outra porque as terapias começam logo às nove da manhã.
Quem as levou foi o pai e eu aproveitei para dormir mais um bocadinho. Já  desejava assim um dia de folga há muito tempo, um dia livre, sem as crianças, para poder fazer o que quisesse. 

Embora tivesse dado para descansar e até para namorar, a verdade é que não foi tão bom quanto eu imaginava. Passei o dia com saudades delas! Parece que já não sei viver sem elas. Se estivesse a trabalhar o tempo passava de outra forma e embora ansiasse a hora de as ir buscar não sentia tanta falta do barulho, das brincadeiras, das gargalhadas, de as alimentar, de tê-las por perto. Elas fazem parte dos dias-sem-fazer-nada.....
Ser mãe é mesmo isto, ser-se bipolar ansiando um dia de descanso e, quando se tem, não ver a hora de as pestinhas chegarem!
E agora vou deixar-vos, está na hora de as ir buscar! yupiiiii! 😉

domingo, 23 de abril de 2017

Trabalhando a autonomia na alimentação




Quer na creche  quer em casa estamos a trabalhar com a Francisca a autonomia na alimentação. Alguns meninos da sala dela já são capazes de comer sozinhos e com garfo. A Francisca ainda tem algumas dificuldades neste aspecto, ainda come de colher e com alguma dificuldade recorrendo ainda à mão para apanhar os alimentos. Por recomendação da educadora utilizamos uma colher com cabo grosso para facilitar o processo e o que é facto é que ajuda muito.
É fundamental esta articulação escola-casa de maneira a trabalharmos as etapas em conjunto e de uma forma consistente.


A seguir a cada refeição a Francisca fica a precisar de um banho completo dado que é comida por todo o lado, no chão, no corpo, no cabelo.... é uma aventura mas faz parte e para conseguir fazer bem primeiro tem que passar por este processo.
E por aí, com que idade os vossos bebés começaram a alimentar-se sozinhos?

terça-feira, 18 de abril de 2017

Acerca da consulta de cardiologia...




Como dissemos ontem, hoje foi dia de consulta de cardiologia. Está tudo bem com o coração da Francisca. O canal arterial ainda não fechou mas a cardiologista disse que não tinha significado. Disse que quer vigiar mas que está fora de perigo, felizmente.
Descobrimos que a Francisca tinha o canal arterial patente quando ela tinha três dias de vida. Na primeira noite em que ela veio para casa, passados dois dias do seu nascimento, no fim do banho achei que ela ficou um pouco roxa na zona da boca. Uma amiga que estava comigo e que é enfermeira não achou normal e disse-me para estar atenta. Eu fiquei logo alarmada e mal dormi nessa noite. No dia seguinte a Francisca tinha uma vacina para fazer no hospital onde nasceu, em Famalicão, e eu falei com a enfermeira que me indicou para a urgência para a Francisca ser avaliada. Ficamos em pânico sem perceber muito bem o que se estava a passar.
Depois de avaliada disseram-nos que ela teria de ir ao hospital de S. João fazer uma ecocardiograma e um eletrocardiograma e avisaram-nos logo que se não ficasse internada no S. João, ficaria lá em Famalicão. Lembro-me de ficar em pânico, de desejar que  tudo não passasse de um sonho mau. Mas era a realidade e lá fomos nós para o S. João para fazer os exames. Detectaram então o canal arterial patente, um canal do coração que normalmente fecha passados dias do nascimento. No caso da Francisca, o canal não fechou e os médicos tinham medo que ao fechar o canal pudesse apertar a aorta e daí ser necessária uma cirurgia de urgência. Como não era nada que implicasse uma intervenção imediata, lá regressamos ao hospital de Famalicão onde a Francisca ficou em vigilância no serviço de pediatria. Foram dez dias de internamento durante os quais fizemos mais uma visita ao S. João onde nos disseram que tudo se mantinha igual e que a Francisca poderia ir para casa, desde que ficássemos atentos a alguns sinais de alarme e com a marcação de uma consulta para dali a um mês para ver se a situação já tinha evoluído.
Assim fomos de mês a mês tendo a indicação de que o canal estava a fechar. No terceiro mês recebemos a informação da cardiologista de que a Francisca poderia ter de ser operada dado que lhe parecia que estava a acontecer o estreitamento da aorta (coartação da aorta). Voltamos a ficar em pânico, embora soubéssemos que era uma cirurgia simples, não deixava de ser uma cirurgia e ao coração... Passamos mais 15 dias de aperto e regressamos à consulta. Aí as notícias já foram mais animadoras, tudo parecia estar a encaminhar-se bem e a cirurgia foi posta de parte FELIZMENTE! 


Desde então o tempo entre consultas é cada vez mais alargado e agora, fora de perigo,só lá vamos daqui a oito meses só mesmo ver como está. Se o canal fechar ótimo, se não fechar,não faz mal!
Como disse, felizmente não passaram de sustos que serviram para testar o nosso coração de pais galinhas e preocupados.


segunda-feira, 17 de abril de 2017

Um dia FELIZ






Hoje foi um dia feliz, sem horários, sem pressas, sem terapias. Um dia em família onde respiramos o ar puro do campo. 
Levantamo-nos logo cedo e fomos rumo a Ponte de Lima onde houve lugar para passeios junto ao rio, muita conversa , diversão e boa comida. 





Assim passamos um dia maravilhoso, como muitas outras famílias, onde se ri, brinca, ama sem importar quantos cromossomas há à mistura. 

Amanhã temos consulta de cardiologia, depois contamos como correu! 


quarta-feira, 12 de abril de 2017

De volta à "brincadeira"; Será cansativo tantas terapias?





A Francisca esteve doente, com uma faringite e mais um antibiótico para fazer! Esteve com febres altas e muito prostrada. Não foi à creche nem às terapias tendo ficado nos miminhos dos avós paternos que ela adora. De facto não há nada pior do que termos os nossos filhos doentes, era bom que pudéssemos ficar doentes na vez deles!
Agora já melhor e "arrebitada" voltou à sua rotina diária. Fisioterapia e terapia ocupacional logo pela manhã, depois ida para a creche onde é também muito estimulada com trabalho individualizdo e em grupo e no final da tarde tem a aplicação do método Doman com a psicóloga da Clínica CSI. Teve uns dias de folga e hoje está de volta para um dia preenchido como são todos os dias da semana!


Há quem me pergunte se não é cansativo para ela tantas terapias e estimulação, mas não é. Todas as terapias para crianças são (ou devem ser) aplicadas como se de uma brincadeira se tratasse e quem trabalha com a Francisca não impõe absolutamente nada, se ela não quiser fazer determinada atividade não é forçada a tal. Às vezes é necessário encontrar estratégias para lhe dar a volta e lá se consegue mas há alturas em que o que quer é colo e é isso que lhe dão, nada é imposto. As terapias não são mais do que jogos e brincadeiras e é assim, a toda a hora que as crianças aprendem e ganham competências ao nível da autonomia, desenvolvimento cognitivo e social.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

6º aniversário da Clínica CSI - participem connosco!

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Clínica CSI comemora o seu 6º aniversário e vai realizar um conjunto de atividades no âmbito das comemorações, tal como podem ver no cartaz acima colocado. Serão feitos rastreios e diagnósticos gratuitos dos quais podem beneficiar, basta se inscreverem!
Uma das atividades de enfoque é uma sessão de esclarecimento que se vai realizar no próximo dia 22 de abril acerca do método Glenn Doman que pode ser aplicado a  crianças sem qualquer diagnóstico mas também a crianças com síndrome de Down, paralisia cerbral, autismo, entre outros diagnósticos  que façam prever um atraso de desenvolvimento.
Para pais e profissionais que tenham curiosidade em saber acerca do método que aplicamos à Francisca têm aqui a oportunidade para esclarecer todas as dúvidas! Façam a vossa inscrição e participem! Encontramo-nos na CSI- Clínica de Saúde Integral