Como dissemos ontem, hoje foi dia de consulta de cardiologia. Está tudo bem com o coração da Francisca. O canal arterial ainda não fechou mas a cardiologista disse que não tinha significado. Disse que quer vigiar mas que está fora de perigo, felizmente.
Descobrimos que a Francisca tinha o canal arterial patente quando ela tinha três dias de vida. Na primeira noite em que ela veio para casa, passados dois dias do seu nascimento, no fim do banho achei que ela ficou um pouco roxa na zona da boca. Uma amiga que estava comigo e que é enfermeira não achou normal e disse-me para estar atenta. Eu fiquei logo alarmada e mal dormi nessa noite. No dia seguinte a Francisca tinha uma vacina para fazer no hospital onde nasceu, em Famalicão, e eu falei com a enfermeira que me indicou para a urgência para a Francisca ser avaliada. Ficamos em pânico sem perceber muito bem o que se estava a passar.
Depois de avaliada disseram-nos que ela teria de ir ao hospital de S. João fazer uma ecocardiograma e um eletrocardiograma e avisaram-nos logo que se não ficasse internada no S. João, ficaria lá em Famalicão. Lembro-me de ficar em pânico, de desejar que tudo não passasse de um sonho mau. Mas era a realidade e lá fomos nós para o S. João para fazer os exames. Detectaram então o canal arterial patente, um canal do coração que normalmente fecha passados dias do nascimento. No caso da Francisca, o canal não fechou e os médicos tinham medo que ao fechar o canal pudesse apertar a aorta e daí ser necessária uma cirurgia de urgência. Como não era nada que implicasse uma intervenção imediata, lá regressamos ao hospital de Famalicão onde a Francisca ficou em vigilância no serviço de pediatria. Foram dez dias de internamento durante os quais fizemos mais uma visita ao S. João onde nos disseram que tudo se mantinha igual e que a Francisca poderia ir para casa, desde que ficássemos atentos a alguns sinais de alarme e com a marcação de uma consulta para dali a um mês para ver se a situação já tinha evoluído.
Assim fomos de mês a mês tendo a indicação de que o canal estava a fechar. No terceiro mês recebemos a informação da cardiologista de que a Francisca poderia ter de ser operada dado que lhe parecia que estava a acontecer o estreitamento da aorta (coartação da aorta). Voltamos a ficar em pânico, embora soubéssemos que era uma cirurgia simples, não deixava de ser uma cirurgia e ao coração... Passamos mais 15 dias de aperto e regressamos à consulta. Aí as notícias já foram mais animadoras, tudo parecia estar a encaminhar-se bem e a cirurgia foi posta de parte FELIZMENTE!
Depois de avaliada disseram-nos que ela teria de ir ao hospital de S. João fazer uma ecocardiograma e um eletrocardiograma e avisaram-nos logo que se não ficasse internada no S. João, ficaria lá em Famalicão. Lembro-me de ficar em pânico, de desejar que tudo não passasse de um sonho mau. Mas era a realidade e lá fomos nós para o S. João para fazer os exames. Detectaram então o canal arterial patente, um canal do coração que normalmente fecha passados dias do nascimento. No caso da Francisca, o canal não fechou e os médicos tinham medo que ao fechar o canal pudesse apertar a aorta e daí ser necessária uma cirurgia de urgência. Como não era nada que implicasse uma intervenção imediata, lá regressamos ao hospital de Famalicão onde a Francisca ficou em vigilância no serviço de pediatria. Foram dez dias de internamento durante os quais fizemos mais uma visita ao S. João onde nos disseram que tudo se mantinha igual e que a Francisca poderia ir para casa, desde que ficássemos atentos a alguns sinais de alarme e com a marcação de uma consulta para dali a um mês para ver se a situação já tinha evoluído.
Assim fomos de mês a mês tendo a indicação de que o canal estava a fechar. No terceiro mês recebemos a informação da cardiologista de que a Francisca poderia ter de ser operada dado que lhe parecia que estava a acontecer o estreitamento da aorta (coartação da aorta). Voltamos a ficar em pânico, embora soubéssemos que era uma cirurgia simples, não deixava de ser uma cirurgia e ao coração... Passamos mais 15 dias de aperto e regressamos à consulta. Aí as notícias já foram mais animadoras, tudo parecia estar a encaminhar-se bem e a cirurgia foi posta de parte FELIZMENTE!
Desde então o tempo entre consultas é cada vez mais alargado e agora, fora de perigo,só lá vamos daqui a oito meses só mesmo ver como está. Se o canal fechar ótimo, se não fechar,não faz mal!
Como disse, felizmente não passaram de sustos que serviram para testar o nosso coração de pais galinhas e preocupados.
Sem comentários:
Enviar um comentário