Hoje sinto que mudei no momento certo, atualmente está com apoio de psicomotricista, terapia da fala, terapia ocupacional, fisioterapia e infantário. E embora isto ainda possa parecer muito aos olhos de uma mãe "típica",para mim é o cenário perfeito. Retirou de mim o peso que decidi carregar por 5 anos de ser responsável única pelo desenvolvimento da minha filha (mais uma vez, sem qualquer arrependimento).
Nestes últimos seis anos foi acontecendo de forma gradual algo crucial: a plena aceitação de que a minha filha tem uma condição genética que lhe trouxe dificuldades cognitivas e que a ilusão da "cura" é utópica. E afinal curar o quê? Ela não é doente, não é limitada (quem é que definiu os limites?) é como é e é desta forma que eu, a família e a sociedade a devemos aceitar.
Consegui neste últimos 6 anos a evidência de que as crianças com dificuldades cognitivas ou com alguma deficiência são capazes de tudo, precisam de um pouco mais de investimento, um pouco mais de tempo e um pouco mais de paciência.
Aprendi que a frustração é um problema meu e que nunca poderei deixar que seja o dela.
Cada mãe/pai deve, com equilíbrio, encontrar o seu caminho. Eu encontrei o meu.
Passados 6 anos... sempre estive feliz, mas nunca tão tranquila!
Ela não é doente, não é limitada (quem é que definiu os limites?) é como é e é desta forma que eu, a família e a sociedade a devemos aceitar.
ResponderEliminarÉ isso mesmo!! Obrigado!
❤️
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